Um corpo, ao
ser aquecido, terá um aumento na vibração das partículas que o compõem. Isso
faz com que as partículas ocupem um espaço maior e, em decorrência disso, o
corpo sofre uma dilatação.
As partículas
que compõem um sólido vibram em torno de uma posição de equilíbrio e mantêm uma
posição fixa em relação às demais partículas. Um corpo, ao se aquecer, sofre
dilatação em todas as suas dimensões (comprimento, largura e espessura), sendo
possível analisar essa dilatação de forma linear, superficial e volumétrica.
a) Dilatação linear
A dilatação
de um corpo pode ser considerada linear quando o comprimento dele for muito
maior do que a sua área de secção transversal.
A constante de proporcionalidade α
depende da substância e é denominada coeficiente de dilatação linear do
material que constitui a barra.
b) Dilatação superficial
A dilatação
de um corpo pode ser considerada superficial quando a área do sólido for muito
maior do que a sua espessura.
c) Dilatação volumétrica
Consideramos
a dilatação volumétrica quando analisamos todas as dimensões do sólido.
Dilatação de furos
Uma chapa com
um furo, ao ser aquecida, sofre aumento tanto da sua área quanto do furo.
Dois corpos, um maciço e outro oco, ambos de
mesmo material e mesmo volume inicial, ao sofrerem um mesmo acréscimo de
temperatura (ΔT), sofrerão a mesma dilatação.
Lâminas bimetálicas
Dadas duas lâminas de materiais
diferentes, comprimentos iguais na temperatura T0 e com coeficiente
de dilatação linear α1 da lâmina 1 e coeficiente de dilatação linear α2 da lâmina 2, soldadas uma à outra, temos:
Se α1 > α2, então:- No aquecimento (T > T0), a lâmina 1 dilata-se mais do que a 2.
- No resfriamento (T < T0), a lâmina 1 se contrai mais do que a 2.
Por Thiago Miranda
Me. Prof. de Física
Me. Prof. de Física
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